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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 4 de março de 2010
2 ANOS DE VIDA

O blog ganhou um novo layout. As frutas coloridas do verão (que, de tão infernal, por vezes me desanimou de sentar para escrever) dão lugar a um background mais maduro. Muitos livros – como se estivéssemos numa imensa livraria – farão fundo para as próximas leituras de vocês.
Lembrando que no dia 08 de março, segunda-feira que vem, estreia “Encanto”, a nova série de contos de Luana. Nada mais justo que comemorar esse mês de aniversário do MEU com a personagem mais lida e comentada desse blog, né? Mais abaixo, segue uma entrevista que fiz com Ana Claudia Temerozo, a menina que estampa as capas dos contos de Luana. Espero que curtam.
Bem, gostaria de agradecer a TODOS os leitores, seguidores, visitantes e curiosos que frequentam ou já frequentaram um dia o MEU. Um agradecimento especial para a Nathalia Costa, a Fabiana Romeo, o Kayo Medeiros, a Vanessa Sagossi, a Camila “Amilac”, o Lucas Moratelli e a Ana Claudia Temerozo, que, direta ou indiretamente, contribuem muito para a existência desse humilde cantinho de leitura bissemanal.
Muito obrigado pela leitura de sempre, pessoal!
Luciano Freitas

Muitos Em Um: Ana, conte para os leitores como começou essa história de você sair nas capas dos contos da Luana?
Ana Claudia Temerozo: O Luciano entrou em contato comigo pelo Orkut, falando sobre minhas fotos. Logo depois conversamos um pouco e ele me apresentou o MEU e falou sobre a ideia de Luana. Disse que gostaria de usar minhas fotos para estampar as capas e me enviou o primeiro conto de Luana, se não me engano, com minha foto já na capa, para ver o que eu achava. Logo de cara eu gostei e aceitei participar.
MEU: Bem, muitos não sabem, mas o conto "Luana" não teria uma continuação. Somente depois, com os pedidos dos leitores, é que resolvi dar continuidade à Luana. Como você reagiu ao saber que mais fotos suas voltariam a estampar o blog?
ACT: Muito bem. Assim como os outros leitores de seu blog, eu também adoro a Luana. Fico contente em fazer parte disso.
MEU: É verdade que há muita semelhança entre a Luana e você? Você pode citar algumas?
ACT: Sim, muitas. A personalidade de Luana é muito parecida com a minha. Acho nossos valores muito parecidos também, seu jeito sonhador se encaixa bem a mim. Ela também é bem fechada, mas no bom sentido; prefere ler ou ouvir música a estar no meio de um monte de gente, que muitas vezes nada tem a nos acrescentar.
MEU: Alguns personagens já passaram pela história de Luana até agora. Você, como leitora, possui algum preferido?
ACT: Giovanna, claro, e o Rômulo, que era uma graça! Como você pode matá-lo? (Risos)
MEU: Sendo suas fotos usadas pelo MEU sem um devido planejamento, o seu visual na foto acaba, de certa forma, influenciando a minha escrita em relação à Luana. Como você vê isso? As suas fotos tendo uma importância direta no conteúdo dos contos.
ACT: Eu acho normal. Acaba sendo legal para a personagem também. As mudanças que ocorrem na personagem – na sua descrição e também nas fotos – ficam mais naturais, no meu ponto de vista; não fica aquela coisa de ter que forçar uma mudança.
MEU: Que você influencia a "vida" de Luana nós já sabemos. E a Luana? Até que ponto ela influencia a sua vida? Se é que influencia de alguma forma.
ACT: (Pensa um pouco) Acho que ela não me influencia, mas parando para pensar, acho que acaba influenciando (Risos). É que eu acabo ficando na espera de um novo conto. É sempre bom ler sobre ela. Eu às vezes também acabo tirando uma foto já pensando em como ela ficaria na capa.
MEU: Você costuma divulgar o MEU entre seus amigos?
ACT: Já cheguei a comentar contigo, mas a maioria dos meus amigos não liga muito para leitura. Infelizmente eu não tenho uma Giovanna (Risos).
MEU: Das mais de 40 capas já estampadas, qual foi a que mais gostou?
ACT: Difícil essa, hein! Acho que as capas de “Opus 1”, porque, coincidentemente, combinaram bem com o tema. As de “Verdades de Luana” eu também gostei muito. As de “Duas” também... Ai, difícil, né? Sou suspeita para falar (Risos). As primeiras capas também são tão bonitinhas – estava vendo agora, eu novinha (Risos).
MEU: Para finalizar essa nossa pequena conversa, deixe um recado para as leitoras conhecidas como "as tias de Luana", que não perdem um capítulo sequer.
ACT: Que continuem participando sempre. E se conformem com a morte de Rômulo – é o que eu estou tentando fazer. (Risos).
Ana Claudia Temerozo: O Luciano entrou em contato comigo pelo Orkut, falando sobre minhas fotos. Logo depois conversamos um pouco e ele me apresentou o MEU e falou sobre a ideia de Luana. Disse que gostaria de usar minhas fotos para estampar as capas e me enviou o primeiro conto de Luana, se não me engano, com minha foto já na capa, para ver o que eu achava. Logo de cara eu gostei e aceitei participar.
MEU: Bem, muitos não sabem, mas o conto "Luana" não teria uma continuação. Somente depois, com os pedidos dos leitores, é que resolvi dar continuidade à Luana. Como você reagiu ao saber que mais fotos suas voltariam a estampar o blog?
ACT: Muito bem. Assim como os outros leitores de seu blog, eu também adoro a Luana. Fico contente em fazer parte disso.
MEU: É verdade que há muita semelhança entre a Luana e você? Você pode citar algumas?
ACT: Sim, muitas. A personalidade de Luana é muito parecida com a minha. Acho nossos valores muito parecidos também, seu jeito sonhador se encaixa bem a mim. Ela também é bem fechada, mas no bom sentido; prefere ler ou ouvir música a estar no meio de um monte de gente, que muitas vezes nada tem a nos acrescentar.
MEU: Alguns personagens já passaram pela história de Luana até agora. Você, como leitora, possui algum preferido?
ACT: Giovanna, claro, e o Rômulo, que era uma graça! Como você pode matá-lo? (Risos)
MEU: Sendo suas fotos usadas pelo MEU sem um devido planejamento, o seu visual na foto acaba, de certa forma, influenciando a minha escrita em relação à Luana. Como você vê isso? As suas fotos tendo uma importância direta no conteúdo dos contos.
ACT: Eu acho normal. Acaba sendo legal para a personagem também. As mudanças que ocorrem na personagem – na sua descrição e também nas fotos – ficam mais naturais, no meu ponto de vista; não fica aquela coisa de ter que forçar uma mudança.
MEU: Que você influencia a "vida" de Luana nós já sabemos. E a Luana? Até que ponto ela influencia a sua vida? Se é que influencia de alguma forma.
ACT: (Pensa um pouco) Acho que ela não me influencia, mas parando para pensar, acho que acaba influenciando (Risos). É que eu acabo ficando na espera de um novo conto. É sempre bom ler sobre ela. Eu às vezes também acabo tirando uma foto já pensando em como ela ficaria na capa.
MEU: Você costuma divulgar o MEU entre seus amigos?
ACT: Já cheguei a comentar contigo, mas a maioria dos meus amigos não liga muito para leitura. Infelizmente eu não tenho uma Giovanna (Risos).
MEU: Das mais de 40 capas já estampadas, qual foi a que mais gostou?
ACT: Difícil essa, hein! Acho que as capas de “Opus 1”, porque, coincidentemente, combinaram bem com o tema. As de “Verdades de Luana” eu também gostei muito. As de “Duas” também... Ai, difícil, né? Sou suspeita para falar (Risos). As primeiras capas também são tão bonitinhas – estava vendo agora, eu novinha (Risos).
MEU: Para finalizar essa nossa pequena conversa, deixe um recado para as leitoras conhecidas como "as tias de Luana", que não perdem um capítulo sequer.
ACT: Que continuem participando sempre. E se conformem com a morte de Rômulo – é o que eu estou tentando fazer. (Risos).
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
200.º POST
É, minha gente, o MEU chega hoje ao seu ducentésimo post. Muitas linhas foram escritas, muitos personagens criados, muitas histórias inventadas, muitas capas elaboradas, muitas fotos usadas e muitos comentários foram feitos. Foram até agora 197 textos publicados e mais de mil comentários vindos de vocês, pessoas próximas ou não, que fazem desse blog um compromisso muito prazeroso para mim.
Quero deixar aqui registrado o quanto sou agradecido pelas diárias visitas e leituras de todos! Sei que ainda não posso (e nem quero) ser comparado a escritores profissionais, que fazem de seus livros verdadeiras portas de entrada para um mundo que somente as palavras bem escritas são capazes de nos transportar, mas espero ser, pelo menos, aquele cara que procura trazer alguns minutinhos de ficção, uma espécie de passatempo mudo; que procura no mínimo ser agradável a quem por aqui passa.
Quando o MEU completou o seu 100º post, publiquei um vídeo, se lembram? Hoje, eu resolvi presenteá-los com um texto perdido em meus arquivos; trata-se de um “esboço” do que viria a ser um romance infantil, no qual Luana (a queridinha do MEU) aparece ainda muito novinha. Estava escrevendo este romance para um concurso, mas não consegui terminá-lo. O que lerão a seguir é apenas uma ideia de toda a história, que teria seu foco nas aventuras vividas pela pequena Luana a bordo de uma nuvem chamada Fofura.
Espero que curtam, embora o texto tenha um teor infantil – aproveitem que a semana da criança vem aí! O romance se chamaria “Não tenha medo, Luana!”.
A todos vocês, muito obrigado pela leitura de sempre!

Luana, morrendo de medo dos trovões, cobria-se por completa com seu edredom. Já eram mais de duas da madrugada e a menina não pegava no sono. Pensava em descer até o quarto dos pais, mas o temor a impedia até mesmo de encarar as escadas às escuras. A menina descobria os olhos e, pelo vidro da janela, com cautela, enxergava a forte chuva que começava a cair.
De repente, assustava-se com um clarão! “CABRUM”. Luana voltava rapidamente a cobrir o rosto.
No dia seguinte, domingo, pela manhã, Luana encontrava-se com seus pais à mesa do café.
- Como passou a noite, filha? - perguntava Marcos, seu pai.
- Não muito bem, papai. Demorei a dormir por causa da chuva.
- O que tem a chuva, filha?
- Não foi bem por causa da chuva, papai. Foram os trovões que me deixaram um pouco assustada.
- Ora, Luana, você acabou de fazer cinco anos. Não deveria ter tanto medo de trovões.
- Papai, eu acho que terei medo deles até eu ficar grande.
Camila, mãe de Luana chegava à mesa:
- Bom dia, filha!
- Bom dia mamãe! Estava contando para papai o quanto sofri esta noite por causa dos trovões.
- Ainda com esse medo, Luana?
- Ainda, mamãe.
- Olha, filha, vou lhe contar uma coisa que acabará com esse seu medo. Quer ouvir?
Camila começava a contar à filha uma versão sobre os trovões.
- Você sabe por que os surgem esses barulhos das nuvens?
- Não, mamãe.
- Esses barulhos acontecem quando uma nuvem briga com a outra para ver quem vai ficar num determinado lugar. A briga é tão feia que elas começam a gritar uma com a outra.
- Mas nuvem não tem boca, mamãe!
- Quem lhe disse? Não dá para ver a boca de uma nuvem olhando daqui, mas elas têm, sim; e são capazes de gritar muito alto.
- Mas e a chuva? Por que chove quando elas brigam?
- É que as nuvens não gostam de brigar. Então, depois da briga, elas começam a chorar.
- Então, a chuva é o choro de uma nuvem, mamãe?
- Sim, filha. E as nuvens não gostam quando de ficamos prestando atenção nas conversas delas. Por isso, quando você ouvir os trovões, tente esquecê-los e deixe que as nuvens se entendam.
- Que engraçado.
- Viu? O que há de assustador nisso?
- Você contando assim, nada. Mas à noite me dá muito medo, mamãe.
- Deixe as nuvens discutirem em paz, Luana. Dessa forma, elas vão dizer que você é uma fofoqueira. Você quer isso?
- Eu não!
- Então? Ficamos combinadas assim? Você deixará as nuvens em paz e procurará dormir?
- Vou sim, mamãe!
Marcos ficava sem saber se a explicação de Camila para Luana a respeito dos trovões fora convincente. A menina acabava de tomar o seu leite com torradas aparentando estar bem mais tranquila.
Na noite daquele domingo, Luana perguntava ao pai se Mimi, sua gatinha de estimação, poderia dormir com ela em seu quarto, no segundo andar da casa.
- Luana, eu não sei se isso é uma boa idéia. Não quero essa gata em sua cama.
- Papai, ela dormirá no tapete. Eu juro!
- Deixe-a, Marcos, – dizia Camila – isso fará Luana se sentir menos sozinha durante a noite.
- Tudo bem, Luana. Mas se ela não se comportar, coloque-a de volta para baixo, entendeu? – dizia Marcos.
- Tudo bem, papai!
O céu permanecera nublado durante todo o dia. À noite, a chuva voltava a cair. Luana não se preocupava com a chuva nem com os trovões; estava com sua atenção totalmente voltada para Mimi. As mãos pequenas de Luana acariciavam a testa da gatinha, que ia lentamente pegando no sono.
A chuva apertava. Fazia um barulho forte ao bater na janela do quarto de Luana. A menina, após Mimi fechar os olhos, passava novamente a fixar seus pensamentos na chuva e nos trovões. “CABRUM”. Um forte trovão parecia trazer ainda mais chuva. Mimi acordava assustada com o estrondo.
- Fique tranquila, Mimi. Mamãe me disse que isso é só uma briguinha entre nuvens. Uma delas está chorando. Por isso toda essa chuva.
Mimi arregalava os olhos para Luana.
- Não precisa ter medo, Mimi. Eu estou aqui. E não fique prestando atenção na conversa das nuvens. Elas te chamarão de fofoqueira! Você quer ser chamada de fofoqueira, Mimi?
Mimi, numa atitude repentina, corria para debaixo da cama de Luana. A menina ria e tentava acalmá-la com carinhos.
- Venha para cá, Mimi. Deixa de ser medrosa.
“CABRUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUM”.
Este último estrondo havia sido o mais alto e assustador de toda a tempestade. Luana calava-se e arregalava os olhos como Mimi.
“CABRUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUM”.
Luana puxava Mimi de debaixo da cama e a segurava no colo. As duas morriam de medo, mas permaneciam quietas diante dos clarões e do barulho da chuva.
- Fique quietinha, Mimi. Já vai passar. A briga entre essas nuvens está feia hoje.
Mimi aconchegava-se no colo da dona a fim de proteger-se.
Depois de algumas horas, a chuva dava uma trégua. Os trovões ficavam fracos até sumirem de vez. Batia em Luana uma curiosidade de saber qual das nuvens lá fora havia vencido a discussão. “Se os trovões pararam, é porque a discussão entre as nuvens já acabou. E se a chuva não cai mais, é porque não há mais nenhuma nuvem chorando lá fora”, pensava a menina.
Luana pensava em abrir a janela para que pudesse conhecer a grande nuvem que gritara tão alto durante horas. Ela seguia até a janela com cautela. Mimi ficava ao chão a observar os movimentos da dona.
Então, Luana abria a janela e se deparava com uma nuvem muito simpática.
- Luana?
- Sim...
- Eu me chamo Fofura! Tudo bom?
- Tudo...
As bochechas de Fofura eram enormes. A nuvem parecia estar sorrindo para Luana.
- Você não deve ter reparado, mas eu estou aqui nesse mesmo lugar há uns cinco dias. Durante o dia, isso aqui fica uma calmaria. À noite, outras nuvens vêm aqui tentar tomar o meu lugar e...
- Já sei! Mamãe me falou! Vocês discutem para ver quem vai ficar com o lugar, não é?
- É isso mesmo, Luana.
- Mas falando assim com você, nem parece que a mesma nuvem faz todo aquele barulho.
- Pois é. Mas é que para defender nosso lugar, a gente precisa gritar de vez em quando.
Fofura e Luana conversaram por alguns minutos. Logo aparecia Soprão, o vento particular de Fofura, aquele que a levava para onde ela ordenava. A nuvem então fazia um convite à menina: um passeio pela cidade.
- Mas eu não disse nada aos meus pais. Se eles acordarem e não me encontrarem aqui no quarto, ficarão preocupados – dizia Luana.
- Eu trago vocês de volta antes do amanhecer. Prometo! – dizia Soprão.
Luana pensava um pouco, mas a ideia de voar a bordo de uma nuvem parecia tão fantástica que não via motivos para recusar ao convite.
- Vamos!
Luana e Mimi então fizeram um longo passeio com Fofura e Soprão. Sobrevoaram toda a cidade e puderam inclusive ver outras nuvens a passear com outras crianças. Durante toda a madrugada, os quatro viveram aventuras inesquecíveis.
E, conforme combinado, Soprão e Fofura deixavam Luana e Mimi em casa ainda antes do amanhecer.
Pela manhã, Marcos e Camila subiam até o quarto da filha para saber como passara aquela noite chuvosa.
- E então, Luana? Tudo bem com os trovões de ontem?
- Sim! Tudo ótimo! Mimi e eu conhecemos uma nuvem e um vento, a Fofura e o Soprão! Eles nos levaram para passear e...
Marcos olhava para Camila como quem diz “a sua história funcionou, mas e agora?”. O casal sorria um para o outro.
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
OPUS 1 - Trilha Sonora
Primeiramente, gostaria de agradecer a todos que acompanharam a série de contos “Opus 1”. Fiquei muito feliz com os scraps e comentários recebidos, os quais me fizeram crer que pelo menos parte do meu objetivo foi alcançada: fazer com que as pessoas se emocionassem com mais uma história de minha querida a Luana.
Somar aos textos de “Opus 1” uma trilha sonora foi a grande novidade dessa série. Essa ideia me pairava já fazia algum tempo. Mas foi somente nesse conto, tão relacionado à música clássica, que resolvi fazer o “teste”. E, pelo que me parece, deu certo!
Ficarei toda essa semana sem postar por aqui, mas disponibilizo – agora num download completo – a trilha sonora de “Opus 1”.
Um grande abraço e obrigado pela leitura de sempre!
Somar aos textos de “Opus 1” uma trilha sonora foi a grande novidade dessa série. Essa ideia me pairava já fazia algum tempo. Mas foi somente nesse conto, tão relacionado à música clássica, que resolvi fazer o “teste”. E, pelo que me parece, deu certo!
Ficarei toda essa semana sem postar por aqui, mas disponibilizo – agora num download completo – a trilha sonora de “Opus 1”.
Um grande abraço e obrigado pela leitura de sempre!

01. Promenade / Gnomus – Mussorgsky
02. Cavalino Rampante – Malmsteen
03. Winter (1st Movement) – Vivaldi
04. Allegro Non Troppo (Concerto N.º 1) – Shostakovich
05. Moonlight (1st Movement) – Beethoven
06. Piano Sonate N.º 15 (2nd Movement) – Mozart
07. Ballade N.º 1: Op. 23 – Chopin
08. Dance Of The Adolescents – Stravinsky
09. Caprice N.º 4 In C Minor – Paganini
10. The Great Gate Of Kiev - Mussorgsky
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quinta-feira, 27 de novembro de 2008
100.º POST

Como tudo começou
Há alguns anos, existia um blog chamado Verbalize Já. Nele, escreviam alguns amigos meus e mais alguns outros colunistas. Ao todo eram cinco pessoas, revezando de segunda à sexta, cada um com um respectivo assunto. Nas quintas-feiras, era a vez de Clarissa Marinho. Ela escrevia contos. E que contos! Lembro ainda do primeiro conto que ela publicou no VJ: “O Assalto”. Eu ainda não a conhecia, mas, devido a minha paixão pelos seus escritos semanais, passei a conhecê-la. Transformei em versos e musiquei um de seus contos, “A Lua”. Daí surgia uma amizade baseada na troca de experiências, já que Clarissa curtia minhas músicas e eu, como já disse, os seus contos.
Com o fim do VJ e inspirado na arte de Clarissa, passava então a escrever meus próprios contos. Eram ruins demais, creio eu, mas continuava mesmo assim, por exercício mesmo. Em 17 de março de 2007, eu publicava o meu primeiro conto, “Seis Dias Depois”, em meu fotolog. Como capa, usava simplesmente a foto de um revólver. A idéia de fazer capas para os contos só viria um pouco mais tarde.
Com o tempo, o fotolog passou a limitar minhas idéias, tendo apenas quinhentos caracteres disponíveis para postar contos que ultrapassavam o setecentos. Surgia assim a idéia de um blog.
Muitos em um?
Os contos, hoje vejo, mesmo com grotescos erros de português, acabaram fazendo certo sucesso entre os amigos. Tudo bem, amigos são suspeitos, mas eles liam até o fim, além de comentarem. Até uma série de cinco capítulos, “Quatro Mais Um”, em pleno feriado prolongado. Foi quando eu percebi que precisava apenas melhorar (está bem, melhorar e muito) para que a coisa ficasse pelo menos um pouco mais séria.
Precisava de um nome para isso aqui. Eu pensava em vários. Até que me atentei a algumas críticas que recebia no fotolog. Alguns diziam que eu escrevia muito diferente entre um conto e outro. Como se fossem escritores diferentes. Eu não sabia como sanar isso, e acho que até hoje não sei. Então, se pareço ser muitos em um só: Muitos em um!
O primeiro conto a ser publicado no blog foi “O Incapaz”, em 04 de março de 2008. Eu me empolgava com o novo formato de publicação. Começava então a produzir cada vez mais.
Idéias, textos, tempo...
Trabalhando e fazendo faculdade, eu preciso confessar que, às vezes, é difícil manter o blog atualizado. Mas quanto mais coisas eu faço, mais contato com o mundo eu tenho e, conseqüentemente, mais idéias para criar me vêm. Uma frase dita no vento, uma história contada por algum amigo, uma música. Tudo me vem como “frutas”. Junto tudo e faço uma vitamina, que costumo chamar de conto.
Sinto-me pressionado a escrever. Eu não possuo chefe no blog. Então, de onde vem tal pressão para escrever cada vez mais e mais? De mim mesmo. Às vezes, me pego escrevendo entre garfadas, na hora do almoço. Por quê? Porque gosto, ora! Apenas isso. O meu dia tem apenas vinte e quatro horas, como o de qualquer um, porém, uso cada minuto de maneira correta, acredito eu, a fim de usar apenas o “resto” que me sobra para o sono. Coisa que faço muito pouco.
Foto da capa por:
Eu não sou fotógrafo e muito menos fotogênico. Então, possuo amigos que, gentilmente, cedem suas fotos para ilustrarem alguns contos. Amigos que fotografam bem e acabam virando leitores do blog também. É sempre uma troca. Sempre! A Fabiana Romeo e o Gabriel Andrade são um dos que mais fotografaram para esse blog. Aninha Shinoda contribuiu bastante também, porém, de uma maneira diferente. A Aninha incorporou, a pedido meu, a personagem mais fofa desse blog, a Luana.
O que aconteceu nas séries “Luana” e “Duas” foi algo que me deixou muito feliz. Os leitores praticamente “adotaram” a Luana e sua gatinha Mimi com comentários que me deixavam cada dia com mais vontade de escrever. O carinho demonstrado pelos leitores me motiva muito! Mesmo!
Enfim, devo um agradecimento especial a todos que me cedem suas belíssimas fotos!
Discos e livros
Os discos e livros do meu momento ficam sempre expostos na coluna da esquerda para, não só divulgar os trabalhos alheios, mas levar ao leitor um pouco da atmosfera que me ronda. Assim, às vezes fica claro de onde veio tal idéia ou fase pela qual minha escrita passa. Sempre me sinto influenciado pelas coisas que leio ou escuto. É isso.
Muito obrigado pela leitura de sempre
É mais ou menos assim que agradeço aos scraps, e-mails e comentários que recebo referentes aos contos. Não é muito fácil manter, mesmo que num número pequeno, leitores atentos num blog de textos não muito curtos como o Muitos em um. Agradecer é o mínimo que devo fazer pelos minutos que me cedem de suas vidas. Ver filmes no youtube é muito mais fácil, não?
E por falar em video...
Segue um video comemorativo do centésimo post do Muitos em um!
* * *
Um grande abraço!!!
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