segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

ALEJANDRA Y EL VERANO #4

O apartamento de Alejandra, diferente do que ela mesma havia dito, não era pequeno, notava Lysa. A porta estava aberta, dando a impressão de que qualquer pessoa poderia entrar, sem nenhum controle. Bruna e Joyce já estavam no local, difícil seria encontrá-las em meio a tanta gente.

- Não é melhor ligarmos para as meninas? – sugeria Lysa à Gabriela.

- Daqui a pouco a gente as acha, Lysa, relaxe...

Em toda parte, casais se pegavam como se o mundo fosse acabar a qualquer minuto. Não demorou muito para que os corpos de Lysa e Gabriela fossem vistos e cobiçados pelos ali presentes. Também pudera; ambas trajavam vestidos ousados em comprimento e decote. Lysa sabia valorizar os seios pequenos que possuía, enquanto Gabriela se focava nas pernas. Estavam vestidas uma para a outra, verdade, mas para matar.

- Onde será que se meteram Bruna e Joyce? – questionava Lysa com Gabriela.

- Deixe as duas para lá, Lysa! Vem aqui...

Gabriela logo entrava no clima daquela festa, agarrando firme Lysa pelas mãos e a levando até um canto – um dos poucos vagos naquele apartamento. Com os lábios já colados aos de Lysa, Gabriela diz:

- Vamos, enfim, comemorar?

Lysa sorri e se deixa levar pela pegada da namorada, que, já mergulhada naquele ambiente, apalpa com força a nádega de Lysa.

- Gabriela! – exclama Lysa.

Um beijo enlouquecido, que chama a atenção de muitos, se faz presente. Até que...

- Chicaaaaaaaaaaaaaaaas! – grita Alejandra ao se deparar com Lysa e Gabriela.

Alejandra carregava numa mão uma garrafa de vodka, e na outra um cigarro de maconha pronto para ser aceso. Estava inegavelmente linda. Com a pele bronzeada da praia, contrastando com o vestido claro, os olhos esverdeados da mexicana pareciam brilhar ainda mais.

- Brunita e Joycita estão ali, venham! – dizia Alejandra.

Gabriela não gostou nada nada da maneira como Alejandra interrompera aquele amasso, mas...

Pelo caminho, Alejandra, Lysa e Gabriela se esbarravam em todo tipo de casal. O som estava alto, porém, inidentificável; era uma mistura de música eletrônica e uma guitarra ensurdecedora. Gabriela ia à frente, guiada pela mão de Alejandra em suas costas, enquanto Lysa seguia atrás, puxada pela mexicana.

Foi quando, de repente, Alejandra empurra Gabriela para frente e puxa Lysa para dentro de um dos quartos do apartamento.

- O que é isso? – pergunta Lysa sem entender.

- Como así, Lysita? Não te mostrei nada ainda!

- Abre esse quarto, Alejandra! Que porra é essa? Gabriela deve estar me procurando!

- A Gabriela se vira, Lysita! Venha cá!

Alejandra pegava Lysa pela cintura, encaixava-a entre suas pernas e, bem próxima ao rosto da presa:

- Estoy locamente tarada por ti, Lysita!

Lysa, logicamente, desaprovava aquela atitude de Alejandra, mas, inevitavelmente, se encantava com os olhões de Alejandra tão próximos aos dela. Os lábios da chica se movimentavam de uma maneira sedutora naquele falar. Lysa, ainda que se preocupasse com Gabriela, se desmanchava.

Do lado de fora, Gabriela olhava ao seu redor a fim de encontrar Lysa e Alejandra – já tinha noção do golpe da mexicana –, mas nada. Sem querer, encontrava Bruna e Joyce.

- Gabi! – dizia Bruna.

- Puta que pariu, Bruna, me ajude! Alejandra sumiu com Lysa!

- O quê? Que porra é essa? – perguntava Bruna.

- Isso mesmo que você ouviu! Essa filha de uma puta me empurrou e, sei lá como, sumiu com a Lysa! Dá para acreditar nisso? Eu mato!

- Ela deve estar num desses quartos, não?

- Argh! Sim! Vamos entrar nessa merda!

Joyce apenas observava a atitude de Gabriela e Bruna. “Só assim Alejandra deixa Bruna em paz”, pensava.

- Você vem com a gente, Joyce? – perguntava Gabriela.

- Sim, claro...

Dentro do quarto:

- Diga que no me quer, Lysita! Diga!

- Pare com isso, Alejandra, deixe-me sair!

- Deixo! Por un beso! Un beso!

A respiração de Alejandra encontrava a de Lysa, que, nitidamente, lutava contra tamanha sedução. Mas apenas por alguns instantes... Após muito lutar, sem mais pensar em nada, Lysa se entrega ao beijo alcoólico de Alejandra. E que beijo! As mãos de Alejandra passavam por todo o corpo de Lysa, como se tivesse apenas alguns segundos para matar toda aquela vontade que a consumia.

Lysa a beijava e se deixava possuir pelas mãos ágeis de Alejandra. Em poucos segundos, já era nos delicados seios de Lysa que Alejandra movimentava sua língua ácida.

[Continua]

5 comentários:

Yara Lopes disse...

Lysa, não deixaa essa mexicana te seduzir!!! Tadinha da Gabriela

Unknown disse...

Difícil resistir à sedução de Alejandra...rs

Nathalia disse...

que confusioooon! hahahaha
gabriela é brava hein alejandraaa!

Pequeno Historiador Urbano . disse...

Sabia que essa mexicana não prestava e com ela no meio não ia dar coisa boa! Tomara que a Gabriela bata nela, to torcendo pra ela levar uns corretivos na cara.

Unknown disse...

po, lysa! deu mole...